quinta-feira, 11 de junho de 2015

Risoto de Morango e Amêndoas para os namorados


O chef Marcelo Tavares elaborou para o Dia dos Namorados da Só Saúde uma sugestão gastronômica especial: o risoto de morango com amêndoas, salmão e salada de kani com castanhas de caju


O Dia dos Namorados da Só Saúde promete uma comemoração que mistura saúde, sabor e requinte. Para o almoço do Dia dos Namorados, a casa oferece um saboroso risoto de morango com amêndoas, parmesão em tiras e molho tiré, acompanhado de filé de salmão grelhado, regado ao azeite de salsa, pimenta rosa e manjericão, e de uma leve e saborosa salada de folhas com kani, cubos de abacaxi, ricota ralada, cenoura e castanha de caju.  Como sobremesa, a casa oferece a torta de limão, acompanhada do bom e velho café Nespresso. A combinação da refeição, café e sobremesa, sai por R$38, por pessoa. O restaurante Só Saúde fica na 108 norte, ao lado da Pedacinho Pizzas.

Refeições saudáveis e saborosas, equilibradas nutricionalmente. Seja para o lanche ou almoço, a Só Saúde, estabelecimento gastronômico especializado em health food, oferece opções que agradam aos mais exigentes paladares. Todo o cardápio da casa está também disponível para os pedidos, via delivery, pelo site www.sosaudelanches.com.br. 

Serviço: Dia dos Namorados Só Saúde
Endereço: SCLN 108 Bloco B lojas 04 a 08
Horário de almoço: das 11 às 15h
Telefone: 3349-0010
Delivery: www.sosaudelanches.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia das Mulheres

“Para a mulher moderna, meus caros, matar uma barata ou trocar uma lâmpada é fichinha, em comparação à nossa rotina de vida.”





Woman, mujer, yuvaika, Donna, femme. Idiomas à parte, para nós - brasileiras -, simplesmente “mulher”. Simples e especialmente femininas. Ser mulher não é brinquedo, não. Digo isso, não pelo fato de nós, mulheres, ovularmos, termos TPM, passarmos pela experiência do parto, etc, etc, etc. Mas, porque, apesar de sermos denominadas como “sexo frágil”, somos impressionantemente fortes. E diga-se de passagem, muito mais fortes, corajosas e determinadas que os homens (com todo respeito ao meu filho, meu pai e meu namorado).

Para a mulher moderna, meus caros, matar uma barata ou trocar uma lâmpada é fichinha, em comparação à nossa rotina de vida.  Se eu já admirava algumas mulheres que conheci ou ouvi falar de sua história, na atual conjuntura (em que a Antônia – minha empregada há 29 anos - está de férias), vejo como ser mulher é difícil. Ser mãe, lavar a louça, fazer o almoço, levar na escola, pegar na escola, voltar para o trabalho, “descascar vários pepinos” no trabalho, fazer supermercado, levar o filho no médico, fazer dever de casa, estudar. Ah, tem que fazer tudo isso e estar sempre linda e loira (no meu caso, meio morena, meio loira), senão o maridão reclama, isso, se não quebrar o pescoço para mulher do lado. Portanto, temos que arrumar tempo para malhar, fazer as unhas, os cabelos, as sobrancelhas, depilar. Ah, e não podemos esquecer das tarefas típicas dos homens, como trocar o óleo do carro, levá-lo na oficina...aff...cansei só de pensar e escrever e não tenha dúvida que, certamente, esqueci de citar alguma coisa.

Mas o que realmente importa é que nós conseguimos, com a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo (E ai de algum individuo do sexo masculino de nos contrariar) e, claro, com um salto alto, nos pés, e um batom, deslumbrante, nos lábios. Aí, queridas, não tem pra ninguém. Enfrentamos tudo e todos e vencemos. Nunca duvide disso. Aliás, nunca duvide do seu poder de vencer, mulher! Porque nascemos vitoriosas e morremos santificadas. Parabéns a nós, mulheres!

Um beijo. Marina Figueiredo - jornalista, diretora da ETC Comunicação e mãe de Matheus (15 ) e Rafaela (3). 

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Está ruim? Pode piorar...

 Parte I

Tem dias que nada dá certo. O universo parece conspirar contra nós. O mundo nos testa a cada minuto. Assim foi o meu dia 7 de abril. Achei tão curioso que decidi compartilhar. Ah, não esqueçam “Marina conta contos e aumenta pontos”. 



Dia 7 de abril. Uma quinta-feira daquelas. Sabe aquele dia que tudo dá errado? Pois é, foi o dia 7.  Parece que o mundo “ficou de mal” comigo. Briguei com a melhor amiga, com a empregada, com o namorado, com o papagaio, com o periquito. Acordei cedíssimo (o que é um grande sacrifício para mim), deixei a Sol na escola e fui à Câmara dos Deputados, linda, perfumada e com um mega salto (“apertadérrimo”), apresentar o meu portifólio a um deputado. É, para variar, ele não estava. Doce ilusão. Achei que fosse fácil encontrar os deputados em seus gabinetes. Me frustrei. Mas pensei otimista: não vou perder a oportunidade. Já que estou aqui. A Denise, minha amiga e sócia participou dessa saga comigo. Tudo pelo sucesso da Etcetera Comunicação. Resolvemos aproveitar a oportunidade para conhecer melhor a sede do Legislativo do nosso país. Neste meio tempo, nos perdemos umas 300 vezes. Quando achava que estava no Senado, estava na Câmara, quando achava que estava na Câmara, via escrito nas plaquinhas “Senado Federal, Senado Federal”.  E como o meu pé doía. Nossa Senhora. Já era  meio-dia, e ali estava eu: exausta, mal humorada e com duas megas bolhas – uma em cada pé.  E sabe o pior de tudo? Juro, se eu voltar amanhã no Congresso, não saberei, onde fica o plenário da Câmara. As comissões e a biblioteca, nem se fala.

Pausa para o almoço. Nós tínhamos saído no carro da Denise. Minha sócia me levou até o meu carro e... cadê minha chave? Ixi, perdi. Que legal, né?! Ficou na papelaria, desde às 8 da manhã. Vamos lá, então. Peguei a chave, por sorte, e fui para casa. Ah, detalhe importante.  Minha irmã esqueceu de pegar minha neném de dois anos na escola. E agora? Corre para escola. Ai meu pé, gente. As bolhas queimavam tanto. Ai, que angústia. Minha baby deveria estar chorando. Tadinha, quase 1 da tarde e ela na escola, desolada, sozinha (eu nem sou exagerada). Isso tudo acontece, logo na mesma manhã, que um louco invade uma escola em Realengo, no RJ, e mata 12. Fiquei me sentindo a pior mãe do mundo.

 Parte II

Eram 14h. Para mim o dia já poderia ter acabado naquela hora. Só minha filhinha para me dar fôlego para fechar o dia no Mc Donalds. Mesmo de dieta. 



Voltei para o trabalho. Correria intensa. No final da tarde, fui para casa, pois às quintas só tenho babá até ás 17h. Assim que encontrei a Sol, ela pegou um papel do Giraffas - que estava jogado no chão do Correio lá de casa - e não mais o largou,  dizendo: “batata, batata”. Cumpri com alguns compromissos de trabalho, enquanto a Sol persistia: “batata, mamãe, batata”. Mesmo de dieta e muito cansada, resolvi ir ao Mc Donalds, razão que me levou a escrever essa crônica. Afinal, o que nós não fazemos pelos filhos. Na lanchonete, achei tão curioso como as crianças mandam nos pais. A gente acha que está no comando. Mas, no fundo, no fundo, elas que mandam na jogada. Fomos para área externa do Mc Donalds - para o nosso desespero. Vou explicar o porquê do” nosso”. Para Sol, porque nessa bendita área externa, tinha um brinquedo para crianças que devem ter no mínimo quatro anos, ou seja, a Sol não podia brincar. Ela só podia comer batata e olhar, quase hipnotizada para o brinquedo, sem, ao menos, poder tocá-lo - enquando várias crianças corriam radiantes, felissíssimas com a diversão. Para o meu desespero, porque a pequena deve ter pedido mais de 15 vezes para entrar no escorregador em formato de túnel. Ai que canseira. Estava exausta. Cada vez que eu explicava, que ela não podia ir, era como se , subitamente, ela sofresse uma  crise de amnésia e, um minuto depois, perguntava novamente: “Mamãe, quero ir no brinquedo”. Nossa, gente, haja paciência, meu Pai. Só com muito amor.

Enquanto a Sol, fingia comer a batata, eu observava as crianças, ao meu redor. Era cada diabinho, que Deus me livre. Tinham várias categorias de Dênis, o Pimentinha.  Percebi, que após lancharem na área interna, as mães saiam com os filhos e diziam: “Você só vai brincar um pouquinho, filho”. Tadinhas. Também depois de comer uma promoção do Big Mac e um sundae de chocolate, como não querer casa e cama? Ô, ilusão. Só depois de uns 40 minutos, eles iam embora. Em intervalos, de 10 em 10 minutos, as mães reclamavam: “Vamos embora, filho. Mamãe ta cansada”.  E os filhos diziam, correndo como loucos:” Já vai, mãe. Já vai.” Ali estava eu, depois de um dia de cão, analisando a postura das mães no Mc Donalds.

Detalhe: a Sol estragou toda a batata. E para confirmar que toda mãe é igual, mesmo sem comer, ela ganhou o brinquedo do Mc Lanche Feliz. No caixa, antes de comprar o lanche, pude  observar as mães falando: “Só vai ganhar o brinquedo se comer tudo”. No final das contas, lá estava a criança, com o brinquedo na mão e a comida indo para lixeira. Eita vida de mãe. É padecer no paraíso. Amo meus filhos. O Mc Donalds salvou meu dia. Ser mãe é uma dádiva. É como já dizem por aí: mãe é tudo igual. Só muda o endereço.

terça-feira, 22 de março de 2011

“Mas eu me mordo de ciúmes...”


 Segundo o dicionário Aurélio, ciúme é “um sentimento doloroso, causado pelas exigências de um amor inquieto, pelo desejo de possuir a pessoa amada, pela suspeita de infidelidade, zelo”.  Acredito que todos nós somos ciumentos, em maior ou menor intensidade, e vou provar. Vai encarar?

  
Quem nunca sentiu ciúmes que atire a primeira pedra. Mas atire com força, porque, a meu ver, não existem pessoas desprovidas de ciúmes.  Meus amigos, não há como fugir desse sentimento inquietante: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O ciúme é um sentimento inerente a nós, seres humanos - meros mortais. Acreditamos piamente, que o marido é meu, a amiga é minha, a mãe é minha, o carro é meu (para incluir os homens no papo), o sapato é meu. O pronome possessivo “meu” é cruel. Nos ilude tanto. Como já dizia Zíbia Gasparetto, escritora espírita, “Ninguém é de Ninguém. Aliás, nem o seu lindo carrinho, que você comprou com o seu salário suado de todo dia é, inexoravelmente, seu. Ele pode ser roubado. O seguro pode até pagar. Mas aquele carro jamais será seu novamente. Por estas e outras razões nos frustramos tanto. 

  Se você acredita não ser ciumento, estou aqui para provar o contrário. Sugiro, que, por um minuto apenas, você relembre alguma situação, na qual o seu namorado agiu de maneira reprovável, criando em seu âmago, uma sensação de mal estar. Seja ele passivo ou ativo, culpado ou inocente (já o julgamos e demos o veredicto final), a sensação de insegurança toma conta do pedaço e nos leva a querer sair correndo. Como escorpiana que sou, afirmo: vou provar, como 2 + 2 = 4, que você é ciumento. Sendo assim, proponho um teste (tipo aqueles que fazíamos na revista Capricho).  Com direito a pontuação, classificação e tudo mais. Vamos começar a brincadeira?

Episódio 1: A amiga do seu amado, loira e linda (para o seu desespero) os encontra numa festa, cumprimenta o seu amor  com um abraço de urso, tascando um super beijo com batom vermelho em seu rosto (detalhe: você só usa gloss e odeia batom, sobretudo, vermelho)  e, praticamente, a ignora. Pontos: 20 (some os pontos se você sentiu um incômodo).
Considerações imparciais: Ah não, gente, há algum mortal que não se incomode com uma situação dessas? Se você tirou essa situação de letra, passe para o próximo tópico com o saldo zero. A regra vale para os demais.

Episódio 2: Você vai a um churrasco de amigos e se depara com o seu amorzinho mais lindo dando sorvete na boquinha de uma colega distante de vocês . Pontos: 30 (ele foi ativo. Essa é mais grave) 
Considerações imparciais: Essa situação ocorreu com uma amiga, sabe (não fui eu, de verdade, pode acreditar). Deu vontande, ops, no lugar dela, eu teria vontade de virar o copo de sorvete na cabeça deste indivíduo lindo (que raiva!). 

Episódio 3: O seu amor fuma. Você acaba de conhecer uma amiga dele e o respectivo divide o mesmo cigarro com a fulana (que abuso), enquanto relembram, descontraidamente, os bons e velhos momentos que viveram juntos (e você, sequer, existia). Pontos: 20
Sem considerações. (Dá um tempo, né, amor)


Episódio 4: Todo mundo já teve uma paixonite com um primo ou prima. Na véspera de uma festa tradicional de família, seu amor se propõe a pegar, no aeroporto, a prima carioca gatona que vem à confraternização familiar. Você não a conhece, mas todos, inclusive o seu namorado, dizem que ela tem os olhos verdes, cabelos pretos lisos na cintura, ou seja, é linda, de parar o quarteirão. Ao sair do aeroporto, o seu boy te liga e fala que está indo para casa com a priminha linda (que ficará hospedada no quarto ao lado do dele).  Depois disso, ele some do mapa. Não atende o celular nem por reza brava. Ô ou...Pontos: 30
Considerações imparciais: Sem comentários. Essa, pra mim, é a mais grave. Cadê você e sua prima, p...? 

Some os pontos e confira:
Resultado: 100 pontos: Você é sincera e, totalmente, normal. Que tal forçar amizade com a amiga loira e, respirar fundo, no episódio do sorvete. Conversar, francamente, com o seu namorado (depois de arrumar um guardanapo para limpar o sorvete que escorre pela testa dele) é uma boa pedida. No episódio 3, super apoio intimá-lo a parar de fumar – afinal você não tem que ser fumante passiva, dele e da amiga sem noção. Já no caso da prima gatona, relax, baby, a situação é bem desconfortável, mas você é mais que tudo isso. Confie no seu taco. No mais, pense nos primos gatos que você tem e já planeje o dia seguinte. A vingança é um prato que se come pelas bordas e bem frio (brincadeirinha).

50 pontos: Acho que você não está sendo 100% franca. Mas, de qualquer forma, você assume que tem ciúmes e, falando a verdade ou não, isso demonstra que está buscando controlá-lo. 

0 pontos: Você trapaceou. Não vale adestrar o cachorro e ensiná-lo a usar o computador.

Ciúmes todos nós temos, agora o diferencial está na forma como você o encara. Brincadeiras à parte, o respeito e a paciência são ingredientes fundamentais nesse grande bolo que é a nossa vida sentimental. Enfeite-o com uma cerejinha e seja feliz.  

segunda-feira, 21 de março de 2011

Para os íntimos: Tudo bem?

Perguntar ou não? Eis a questão. Cumprimentar alguém com um “oi, tudo bem?” por mera educação ou, simplesmente,  por ter se tornado habitual, pode nos colocar numa tremenda saia justa  

Oi, tudo bem? Você já parou para pensar, o porquê das pessoas saudarem umas às outras com um “Oi, tudo bem?” Penso o seguinte: 99% das pessoas, na sua mais profunda franqueza, que saudam as demais com "oi, tudo bem”, definitivamente, não estão nem um pouco interessadas em saber se elas estão com dor de dente, com problemas financeiros, ou se acabaram de ser demitidas. Sejam tais pessoas colegas, amigos, parentes ou, simplesmente, pessoas com quem não temos a mínima simpatia e somos, praticamente, intimados pelo destino a conviver. Proximidades à parte, lá vai uma dica: tome cuidado com o “tudo bem”. Simples e inofensivo, ele pode colocá-lo numa enrascada. E bote enrascada nisso. Vai que num desses “tudo bem” da vida, alguém responde um NÃO, com letras garrafais. Você pode se deparar com uma situação pra lá de desconfortável. Depois de um NÃO, será, no mínimo, deselegante e mal educado da sua parte não perguntar, de imediato, “o que aconteceu?”. Aí, o bicho pega. Espero, sinceramente que, no dia, hora, momento ou circunstância que alguém diga um “não” ao seu “tudo bem”, você esteja muito sereno e sem compromissos importantes no dia. Até porque, muito provavelmente, você terá que improvisar um divã e abrir os ouvidos e o coração (que brega) ao seu pseudo amigo problemático.
Na segunda situação, o “tudo bem” continua como protagonista. Na ocasião, eu, Marina, ligo para uma jornalista colega, que converso, profissionalmente, há alguns anos. Vamos lá:
Marina: - Alô, Joana, é a Marina, da Etcetera Comunicação, tudo bem?
Joana: - Oi, Marina, tudo bem. (ponto final).
Na situação acima, fica explícito que Joana não nutre simpatia por Marina, ou seja, ela não gosta de mim. Ah, estou arrasada. Sinto-me totalmente desanimada, pensando no que posso ter feito à Joana para que ela não tenha interesse em saber se estou bem. Por que ela não gosta de mim? Mais uma vez, chego à conclusão de que não deveria ter pronunciado o danado, traiçoeiro e inevitável “tudo bem”.
Mais uma vez, estou ao telefone e o “tudo bem” entra em cena, como ator principal. Desta vez, Joana do SBT (mudei a emissora para que não pareça que estou fazendo propaganda para TV Brasília e muito menos para o Paulo Octávio), uma jornalista que não tenho muito contato, me liga (lembre-se, sou a Marina da Etcetera Comunicação):
Marina: - Alõ?
Joana: - Oi, Marina, é Joana do SBT, tudo bem?
Marina: - Oi, Joana, tudo...(quando sou interrompida novamente por Joana)
Joana: Tudo também (sem que eu a tenha perguntado).
 Nesta última ligação, Joana me liga, pergunta se eu estou bem e, sem que eu pergunte se está bem, a jornalista do SBT já responde “tudo também”. Acho que a Joana está bem acostumada a conversar, ao telefone, com pessoas educadas e que sempre perguntam como ela está. Como jornalista, posso afirmar: é a correria de produção de TV. A vida de Joana é uma loucura tão grande que, quase roboticamente, a leva a se antecipar e dizer “tudo bem”. Mesmo que eu não a tenha perguntado. Nessa pressa toda, ela economizou dois segundos e, ainda, se auto prestigiou. Isso que é amor próprio. Qualquer dias desses vou ligar para a Joana e pedir umas dicas de como elevar a auto estima.
Na verdade, o ‘tudo bem’ tornou-se uma saudação, como um “Oi”. Que tal fazermos um exercício diário e limitarmos o nosso “tudo bem”aos amigos próximos, pai, mãe, irmão, namorado, avô e cachorro (que more na sua casa) ?  Ah, enfermos e doentes terminais também merecem atenção especial. Nestes últimos casos, o “tudo bem” poupará a dor na consciência, mesmo sabendo que escutaremos o temido “NÃO”.