Woman, mujer, yuvaika, Donna, femme. Idiomas à parte, para nós - brasileiras -, simplesmente “mulher”. Simples e especialmente femininas. Ser mulher não é brinquedo, não. Digo isso, não pelo fato de nós, mulheres, ovularmos, termos TPM, passarmos pela experiência do parto, etc, etc, etc. Mas, porque, apesar de sermos denominadas como “sexo frágil”, somos impressionantemente fortes. E diga-se de passagem, muito mais fortes, corajosas e determinadas que os homens (com todo respeito ao meu filho, meu pai e meu namorado).
Para a mulher moderna, meus caros, matar uma barata ou trocar uma lâmpada é fichinha, em comparação à nossa rotina de vida. Se eu já admirava algumas mulheres que conheci ou ouvi falar de sua história, na atual conjuntura (em que a Antônia – minha empregada há 29 anos - está de férias), vejo como ser mulher é difícil. Ser mãe, lavar a louça, fazer o almoço, levar na escola, pegar na escola, voltar para o trabalho, “descascar vários pepinos” no trabalho, fazer supermercado, levar o filho no médico, fazer dever de casa, estudar. Ah, tem que fazer tudo isso e estar sempre linda e loira (no meu caso, meio morena, meio loira), senão o maridão reclama, isso, se não quebrar o pescoço para mulher do lado. Portanto, temos que arrumar tempo para malhar, fazer as unhas, os cabelos, as sobrancelhas, depilar. Ah, e não podemos esquecer das tarefas típicas dos homens, como trocar o óleo do carro, levá-lo na oficina...aff...cansei só de pensar e escrever e não tenha dúvida que, certamente, esqueci de citar alguma coisa.
Mas o que realmente importa é que nós conseguimos, com a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo (E ai de algum individuo do sexo masculino de nos contrariar) e, claro, com um salto alto, nos pés, e um batom, deslumbrante, nos lábios. Aí, queridas, não tem pra ninguém. Enfrentamos tudo e todos e vencemos. Nunca duvide disso. Aliás, nunca duvide do seu poder de vencer, mulher! Porque nascemos vitoriosas e morremos santificadas. Parabéns a nós, mulheres!
Um beijo. Marina Figueiredo - jornalista, diretora da ETC Comunicação e mãe de Matheus (15 ) e Rafaela (3).
Um beijo. Marina Figueiredo - jornalista, diretora da ETC Comunicação e mãe de Matheus (15 ) e Rafaela (3).

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